BMW i3 60Ah EXA - 5.000 km

Viva,

Mais um pequeno timelapse.

Hoje reparei que ultrapassei a fasquia dos 5.000 km ao volante do nosso BMW i3 60Ah EXA em pouco mais de 2 meses. Segundo as minhas contas, cerca de 10% destss, ou seja mais ou menos 500 km, foram a gasolina usando o EXA (EXtensor de Autonomia - podem ler um pouco mais sobre esta característica aqui). Resumindo, gastei cerca de 50€ em combustível versus os 420€, aproximados, que teria gasto numa situação normal (5.000 km * 6l / 100 km * 1,40€). Claro que a este valor preciso de adicionar o custo de circular a eletricidade e que, vamos assumir, em média será de 1,5€ por cada 100 km, ou seja, 67,5€ (por vezes carrego em casa em tarifa reduzida, outra vezes em tarifa normal, outras vezes na rede pública que ainda é gratuita). Poupança de 307,5€ (420€ - 50€ - 67,5€) em pouco mais de dois meses ... nada mau.

BMW i3 60Ah EXA com 15758 km ... tinha 10127 km quando chegou às nossas mãos.
Continuo muito satisfeito com a nossa opção pelo BMW i3 60Ah EXA que se tem verificado ter sido a mais correta. Do ponto de vista de condução tem superado, e muito, todas as expectativas. É bem construído, embora tenha mais alguns ruídos parasitas que os normais BMW (talvez pela suspensão bastante dura e a falta de revestimento dos materiais sólidos e resistentes, mas duros, que compõem o interior simplicista. É extremamente fácil e agradável de conduzir. É rápido qb. (diria muito mais que qb.). Porta-se muito bem em curva, mesmo com os pneus de bicicleta, e até se consegue ter uma condução bastante desportiva. Super silencioso e estável, mesmo em auto-estrada a velocidades mais elevadas. É rei nos semáforos e toda a gente, mesmo com carros muito mais performances, ficam surpreendidos com a sua aceleração. A parte mais negativa é o efeito spaceship onde quer que chegue 😉.

BMW i3 60Ah EXA
O lado mais negativo de toda esta aventura, até já, tem sido mesmo a rede de abastecimento Mobi-e: desde postos de carregamento completamente abandonados, postos avariados, postos sem conexão, etc ... Claramente não é uma rede na qual possamos confiar pois a probabilidade de chegarmos a um posto de carregamento, lento ou rápido, e este não funcionar é muito alta. Por exemplo, o PCR VNF-004 que fica na estação de serviço de Famalicão na A7 sentido Porto-Guimarães não funciona há pelo menos uma semana o que, segundo os próprios operadores da Mobi-e, é normal com a desculpa constante que a rede ainda está na sua fase piloto. Estamos a falar de um PCR numa via principal onde muitas pessoas contam "carregar" os carros ... enfim. Mais recentemente tenho também verificado a algumas empresas com frotas de Renault Zoe a "fazer" Uber que monopolizam postos de carregamento, principalmente os do Ikea de Matosinhos, chegando-se ao cumulo do mesmo condutor andar com um carro e ter outro a carregar ou então de terem alguém a gerir o carregamento desses carros, não permitindo assim que as pessoas "comuns" possam usufruir desses mesmos postos.

São estas situações que me levam a dizer que o extensor de autonomia, ou o gerador, se tornou crucial. Não pelos 500 km que fiz a gasolina, mas por me ter permitido "andar" sempre e nunca ficar apeado ... na pior das hipóteses chego a casa com o ruído de fundo duma "scooter".

Apenas como curiosidade, a distância máxima percorrida até hoje em modo 100% elétrico foi de 126 km (o nosso BMW i3 tem o pack de baterias de 22KW dos quais apenas 18KW são úteis). O normal situa-se entre os 110 km e os 120 Km, mesmo com os percurso de autoestrada pelo meio. A média dos 5.000 km está nos 15KW / 100 km (ando praticamente sempre em modo "confort"). Reparei também que dou por mim a circular, quase sempre, dentro dos limites legais de velocidade ...

Não percam o próximo episódio que nós também não!

Ab,

RC

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